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E da mão do anjo subiu diante de Deus
a fumaça do incenso com as


orações dos santos.
Ap. 8:4

...e taças de ouro cheias de incenso,

que são as orações dos santos.
Ap 5:8c

sábado, 30 de julho de 2011

Ministério da Oração, a vocação dos discípulos


Uma das coisas que aprendi há algum tempo é que o discípulo dificilmente vai além do seu mestre. Aliás, Jesus mesmo advertiu seus discípulos quando lhes lavou os pés: “Nenhum escravo é maior do que o seu senhor” (Jo 13.16). Ele não lhes pediu nada que ele próprio não tivesse feito ou vivido. Estava sempre ensinando a boa nova às multidões, curando os enfermos e libertando as pessoas da possessão demoníaca. E é isso que ele requer dos seus seguidores. Queremos neste artigo olhar para a vida de oração de Jesus e para o seu convite aos discípulos para que façam o mesmo.

Nos Evangelhos, a vida de oração de Jesus é retratada de diferentes maneiras e em diferentes situações. Mas todas têm em comum o fato de que ele orava e ensinava os discípulos a orar. Nos momentos mais importantes da sua vida, parece que uma janela se abre e vislumbramos uma intensa intimidade entre ele e o Pai. No batismo, a palavra do Pai o alcança com a amorosa afirmação: “Tu és o meu filho amado; em ti me agrado” (Mc 1.11). Antes da crucificação, é ele quem procura o Pai e, com a alma angustiada, pede-lhe que, se possível, poupe-o do cálice da morte (Mc 14.36).

A escolha dos discípulos parece ter sido um desses momentos centrais na vida de Jesus. Conta o evangelista Lucas que antes de escolhê-los ele “saiu para o monte “a fim de orar”, e “passou a noite orando a Deus”. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze deles, a quem também designou apóstolos” (Lc 6.12-13).

A oração era mais do que algo “funcional” na vida de Jesus; era uma expressão de profunda intimidade com o Pai. A oração é o espaço nobre no qual se nutre a relação entre Pai e Filho. É dessa relação de intimidade entre os dois que brota a afirmação de pertencimento (batismo), a oferta da sua entrega sacrificial (crucificação) e a própria escolha dos discípulos. Segundo o comentarista Howard Marshall, com a oração preparatória e a designação apostólica dos doze, Jesus dá um passo importante na fundação da igreja. Os discípulos são chamados para a oração e a igreja nasce pela oração. O Evangelho de João torna isso ainda mais explícito e amplo ao dizer que Jesus orou, não apenas pelos doze, mas também por todos os que viessem a crer nele. Assim, ele orou por você e por mim em nosso desejo e esforço por segui-lo: “Minha oração não é apenas por eles, diz Jesus. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles” (Jo 17.20).

Desde tempos imemoráveis, diz Ole Hallesby, a oração “foi considerada o fôlego da alma”. Assim como o ar nos envolve e temos livre acesso a Ele e dEle dependemos e nunca o possuímos, mas somos possuídos por Ele.  A oração é o fôlego que nos é dado por Deus, que nos envolve e alimenta a nossa vida. A oração é a graça divina que alimenta o pulmão da nossa relação vital com Deus, do sentido da nossa existência e do cultivo da nossa vida comunitária e missional.

A oração é o alimento da nossa relação com Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Quando Jesus ora, ele se alimenta da Trindade e alimenta a Trindade. E quando a Trindade se reúne, o amor flui, a salvação é desenhada e a eternidade, gestada. Quando oramos, somos batizados no amor, tornamo-nos partícipes do plano de salvação e somos agraciados com o gosto da eternidade que passa a balizar os nossos caminhos de obediência e os nossos sonhos para o amanhã. Oramos porque simplesmente não há outra maneira de viver a nossa fé.

O caminho da oração não é óbvio nem fácil. Os discípulos nos deixam entrever as dificuldades e os desafios inerentes a uma vida de oração. Quando, no Getsêmani, diante da morte iminente, Jesus lhes pede que vigiem com ele em oração, os discípulos dormem (Mc 14.32-37). E quando eles tentam, em vão, expulsar os demônios de um menino possesso, Jesus lhes diz que isso só seria possível pela oração (Mc 9.14-29).

Se a oração é o reconhecimento da nossa dependência de Deus, a sua ausência é a manifestação da nossa insuficiência e pseudosuficiência. Enquanto a oração é o atestado da suficiente graça de Deus, a ausência dela é o atestado da nossa fraqueza e limitação. Assim, é necessário não apenas que oremos, mas também que Deus nos ensine a orar. Eis um grande mistério: o mesmo Deus que nos convoca a orar sem cessar afirma que só podemos orar quando o Espírito nos capacita e conclama a fazê-lo. E mais belo ainda se faz o mistério quando lemos no livro de Isaías (65:24), na descrição dos novos céus e da nova terra que, “ainda antes de clamarmos”, Deus responderá e “antes de falarmos” Deus já nos terá ouvido! Graças a Deus. Ele não apenas nos exorta a orar, mas também ora por nós. Ele não apenas nos convoca a orar, mas também nos ensina a orar.  Lucas 11:2-4
 Valdir Steuernagel

segunda-feira, 25 de julho de 2011

VIGIAR E ORAR


No Evangelho de Mateus 26.41, o Senhor Jesus alerta a igreja: Vigia e orai, para que não entreis em tentação: na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.  O que foi autenticado também no livro de Lucas 21.36, encorajando a sua Igreja a permanecer Vigilante, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do filho de Deus.

E na carta de Paulo aos Efésios 4.27 a Palavra do Senhor relata: Não deis lugar ao diabo. Isto porque em I Pedro 5.8, 9 está escrito: Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Ao qual resisti firme na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.

Amado, você já presenciou o ataque de um leão faminto a sua presa? A palavra relata exatamente assim a atuação de satanás, nosso inimigo. Continuamente ao derredor, preparando ciladas astuciosas, tentando destruir a fé e a alma do servo de Deus. 
Quando o assunto é sobre a vigilância e exortações aos ataques de satanás, imaginamos as senas de violência, terror e medo, mas nem sempre ele usa desse artifício. O que muitos não sabem, é que satanás conhece o nosso íntimo melhor do que nós mesmos, e articula minuciosamente a indução ao pecado para sucumbir a nossa fé. Às vezes, vem como um cordeiro na pele de lobo, da forma como subjugou a mulher e afundou o homem no Paraíso do Éden.
Tudo sobreveio, por falta de vigilância, pois o Senhor já havia alertado o homem com precedência. Mas satanás, astuciosamente lhes propiciou o fruto agradável aos olhos, desejável, aquela formosura aparente era um chamariz com um conteúdo recheado de peçonha mortal.  

Por isso a exortação do Senhor Jesus para permanecermos prudentemente, firmes na fé, resistir às tentações com jejum e oração, buscando de contínuo a santificação, e satanás se afastará, porque em Tiago 4.7 a palavra diz: Resisti ao diabo e ele fugirá de vós. 

Jesus recomenda a vigilância dizendo: O espírito está pronto, mas a carne é fraca. 

Há um erro de interpretação nessa expressão. Muitos entendem que em razão dessa palavra, podemos hesitar e pecar, depois é só clamar o perdão ao Senhor e tudo será resolvido. Mas não é dessa forma. É importante ressaltar as condições que Jesus expressou sobre a fraqueza da carne.
Exatamente nos momentos que antecediam Ele ser preso e entregue aos homens para ser atormentado, e todos estavam exaustivamente estressados pelo desgaste inerente a natureza humana. E, por três vezes naquela noite, Jesus se afastou para orar e ao retornar, encontrou dormindo os apóstolos que deveriam permanecer vigilantes.

A carne é fraca porque é facilmente sucumbida, se debilita, adoece, expira, mas o espírito está sempre pronto porque é imortal. Portanto, essa expressão de Jesus, não abre uma lacuna para pecar, porque quando o homem de Deus é vencido e cai pelo fraqueza do pecado, nesse caso essencialmente não é a carne que está fraca, mas no espírito o que poderia ter sido evitado se houvesse vigilância.
cristoeaverdade

quarta-feira, 20 de julho de 2011

PACIÊNCIA E RESISTÊNCIA

O Reino dos Céus e os reinos da terra diferem em sua duração. Os da terra passarão, mas o do Céus permanecerá para sempre. Uma das características dos que perduram é a paciência. Um perdedor na vida é, na verdade, um vencedor que não teve a paciência de esperar e de continuar tentando.
A paciência é um bem precioso e muito raro em nossos dias. É tão valioso que está listado como um dos atributos do fruto do Espírito Santo (Gl 5:22-23). Eu a considero um dos maiores presentes que Deus pode dar-nos. Em provérbios 16:32 está escrito: “Melhor é o longânimo do que o valente; e o que governa seu espírito do que o que toma uma cidade”.
A paciência é uma virtude que se perdeu em nosso mundo, onde as pessoas estão cada vez mais preoculpadas em ter e em ser reconhecidas rapidamente.
Ao longo da Bíblia, é nos dito para resistir, correr a carreira que nos foi proposta, militar a boa milícia, alcançar o alvo. Nosso problema é que desistimos rápido. Muitos cristãos, principalmente no Ocidente, não são preparados para as adversidades. Ao primeiro sinal de problema, “jogam a toalha”. Essas pessoas não tem nenhuma paciência nem poder de resistência.
A fé é mais do que momentos de prazer e bênçãos. Ela os inclui, mas também se aprofunda e demanda muito mais. O chamado para permanecer firme e nunca desistir em face dos problemas, das adversidades, das oposições ou do medo.
Os furacões se movimentam em ventos alarmantes e destruidores, mas também desaparecem. Seja lá o que você estiver enfrentando, é apenas movimento. Não entre em pânico  fique firme em sua fé e deixe que tudo passe. Nosso Rei nos chama á resistência e capacita-nos para suportar e vencer todas as coisas.
A fé verdadeira é o que nos permite isso. Ela nos reveste com a armadura divina e faz parte dela que nos dá poder para perdurar em face de qualquer inimigo ou desafio, natural ou sobrenatural. Paulo nos adverte:
“Portanto, tomai a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes…Orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica” (Ef 10-18)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Orando a Palavra


"E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la" - Jeremias 1:12.

Como temos certa dificuldade para orar por assuntos complexos, não é verdade? Como clamar por situações que do nosso ponto de vista é "complicado" demais ou praticamente sem esperança ?
A Palavra afirma, confirma e reafirma que o Senhor VELA pela Sua Palavra para cumpri-La. Velar, do latim "vigilare" ou seja, vigiar - proteger - amparar - estar de guarda - interessar...É isso que Deus FAZ com Sua Palavra !
Sendo assim, quando oramos a Palavra - que sai da boca de Deus - e preenchemos as condições necessárias, ela NÃO voltará vazia, mas prosperará naquilo que o Senhor a designou.
É comum ouvir pessoas que não conseguem orar ou nem sabem mais o que orar a respeito de situações inusitadas que se apresentam na vida, como o cônjuge que foi embora; filhos rebeldes; problemas no trabalho; liderança; etc., e Deus já nos forneceu esta tática através de Sua Palavra, mas ela é às vezes esquecida ou mesmo desconhecida por muitos.
Não me delongarei na explicação da definição do que seja "orar a Palavra" a não ser o conceito literal, ou seja, pegar um texto bíblico e orar sobre si mesmo ou sobre a vida de outrem, todavia, vamos exemplificar, pois é fundamental que a Palavra do Senhor encontre ressonância em nossas bocas, prosperando assim naquilo que Ele designou. Provérbios 18:21.

É de FUNDAMENTAL importância verbalizarmos - vocalizarmos as promessas e as bênçãos de Deus encontradas na Bíblia Sagrada e que diz respeito a nós, aos nossos familiares e ao próximo.

Segue alguns exemplos para que saibamos colocar em prática:


1) Digamos que a dona Maria nem sabe mais orar pelo "seu" João, para que o mesmo seja um "vaso" de honra nas mãos do Senhor!


Sugestão: Salmo 1 - Então a dona Maria vai orar (e CRER) assim:

BEM-AVENTURADO é o João que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Antes, o prazer do João é na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
Pois o João será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.
Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.
O mesmo é válido caso o contrário seja verdadeiro, ou seja, o "seu" João, orando para a Maria !

2)Agora, o seo João tem dificuldades para orar (e CRER) por sua esposa, a dona Maria, que já é uma filha do Senhor, mas ela precisa melhorar !


Sugestão: Provérbios 31

A Maria é mulher virtuosa. Como eu acharia outra assim? O seu valor muito excede ao de rubis.
O meu coração confia nela; assim não necessito de despojo.
Ela só me faz bem, e não mal, todos os dias da minha vida.
Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos.
Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos.
Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços.
Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.
Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua.
Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça.
Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; e eu também, a louva.
Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és Maria, de todas, a mais excelente!
Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada.

3) O casal JUNTOS intercedendo pelos filhos que (às vezes) trazem infortúnios sobre os pais!

Sugestão: Salmos 128/127 - Tiago 4:7 - assim, AMBOS vão orar (e CRER).

BEM-AVENTURADO somos, porque tememos ao Senhor e andamos nos seus caminhos.
Pois comeremos do trabalho das nossas mãos; felizes seremos, e tudo irá bem.
(Esposo)A minha esposa É como a videira frutífera aos lados da nossa casa; os NOSSOS filhos como plantas de oliveira à roda da nossa mesa.
Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.
O Senhor nos abençoará desde Sião, e nos veremos o bem de Jerusalém em todos os dias de nossas vidas.
E verás os filhos de nossos filhos, e a paz sobre Israel.
Nossos filhos SÃO herança do Senhor e galardão o fruto de nosso ventre, portanto, te resistimos satanás e resistimos a tua ação na vida de nossos filhos. Eles pertencem ao Senhor e a obra que o Senhor sobre suas vidas você não pode frustrar.

4) Alguém que procura uma intimidade maior com o Senhor !

Sugestão: Efésios 1; 2 e 3.

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual ME abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;
Como também ME elegeu nele antes da fundação do mundo, para que EU fosse santo(a) e irrepreensível diante dele em amor;
E ME predestinou para filho(a) de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,
Para louvor e glória de sua graça, pela qual ME fez agradável a si no Amado,
Em quem TENHO a redenção pelo seu sangue, à remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Que ele fez abundar para COMIGO em toda a sabedoria e prudência;
Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,
De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;
Nele, digo, em quem também FUI feito herança, havendo sido predestinado(a), conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade;
Com o fim de ser para louvor da sua glória, EU que primeiro espero em Cristo;
Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, FUI selado(a) com o Espírito Santo da promessa;
O qual é o penhor da MINHA herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória.
Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, ME dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação;
Tendo iluminado os olhos do MEU entendimento, para que EU saiba qual seja a esperança da MINHA vocação, e quais as riquezas da glória da MINHA herança nos santos;
E qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre MIM, pois, eu creio, segundo a operação da força do seu poder,
Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus,
Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro;
E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja,
Que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.

Como podemos observar existem inúmeras maneiras de orar a Palavra sobre a própria vida ou a vida de outros, sendo assim uma forma de profetizar a Palavra de Deus, que como já vimos, não volta vazia, mas (sendo redundante) devemos orar e CRER no que orarmos.

Esta é uma tarefa interessante. Continue lendo a Bíblia e escolhendo textos chaves e usando-os sobre si, sobre o cônjuge, sobre a família, a igreja onde congrega, a liderança...e deixa com Deus a "prosperidade" da Palavra, pois, tendemos a ser imediatistas.
Continue orando a Palavra ! O livro de Salmos é um arsenal a disposição de nós cristãos para essa prática.

- Quando na angústia - Salmo 4.
- Confissão de pecados - Salmo 51.
- Sofrendo desprezo - Salmo 123.
- Permanecendo incólume em meio à tentação - Salmo 14.
- Proteção para ti e família - Salmo 91.
- Pedindo ousadia - Atos 4:29-30.

Agora é contigo !
por Vilson Ferro Martins

domingo, 10 de julho de 2011

Seja Meu Jesus

                                                        
O presidente da Gospel for Asia, K.P. Yohannan, conta em um de seus livros uma experiência maravilhosa e edificante que passou e que nos edifica também, na medida em que nos lembra de nosso ministério fundamental como cristãos.
Certa vez, ele foi procurado por um amigo, que lhe falou de algumas das lutas pelas quais estava passando. Yohannan o ouviu quieto, em oração,pedindo a Deus para ajuda-lo a entender o que aquele homem estava sentindo.
Seguidamente, aquele amigo lhe falou sobre seu desânimo e suas falhas, que pareciam ter destruído o melhor dele. Ele dizia que ainda lia a Bíblia e orava, mas que tudo lhe parecia tão sem vida, que ele achava até mesmo Deus o tinha abandonado.
Seu desejo era poder abandonar tudo e fugir. "Eu estou em um trem em alta velocidade, e me sinto tão cansado! Eu só quero sair, mas esse trem não vai parar para mim", resumiu ele. Lágrimas escorriam do seu rosto. Seu corpo inteiro parecia dobrar sob uma carga impressionante.
Yohannan seuntiu então o Senhor lhe pedindo que falasse àquele homem, oferecendo a ele o carinho, a compaixão, a restauração que somente podem ser encontrados em Cristo.
Felizmente, a história terminou bem. Depois de ouvir por um longo tempo, Yohannan abriu então ao seu amigo o seu coração, colocou suas mãos sobre ele e oraram. Ele saiu da sala como uma pessoa diferente. Esta oração em nome do Senhor trouxe a sua recuperação, e meses depois, ele estava servindo ao Senhor, com o entusiasmo e energia que tinha antes.
Logo depois que ele saiu da sala, as palavras "Você é meu Jesus," vieram à mente de Yohannan Ele percebeu naquele momento como todos nós precisamos daquele contato físico de alguém, que por um instante se transforma na presença física de Jesus para nós.Essa experiência levou Yohannan a escrever um belo poema:
A noite é mais escura que a noite mais negra
nenhuma estrela no céu.
A tempestade impiedosa uiva ao longe
criando um silêncio pungente
Tormenta incessante.
Parece que esta noite é eterna.
Minha lâmpada está vazia
resta a fumaça do pavio
ferindo meus olhos
obrigando-me a fechá-los no escuro.
Existe alguém que se importe
que possa entender
que possa dizer uma palavra amável
que possa me estender a mão?
Sim, eu sei que Jesus se importa
Jesus entende.
Mas eu não o vejo
não posso tocá-Lo
Onde está Ele?
Até que eu o encontre
Por favor, fique comigo
Por favor, segure a minha mão.
Está tão escuro.
Seja o meu Jesus
Estou sozinho.
Sozinho...
O Senhor quer que possamos assumir este ministério para os outros durante tempos de tempestade a quetodos nós estamos sujeitos a experimentar, para sermos seus ouvidos, para sermos Suas mãos, sua boca, para representá-Lo. Talvez você encontre alguém hoje, que sem palavras, em meio à sua dor, está pedindo a você: "Seja meu Jesus."
"When We Have Failed - What Next?"
K.P. Yohannan
GFA Books – 2996

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Porque Orar pelas Nações


Porque a intercessão é uma das formas mais elevadas de oração porque trata com uma das coisas mais preciosas que existem: as almas dos homens e mulheres.
Atualmente, a igreja cristã está enfrentando um desafio espiritual - o desafio do Islamismo, Budismo e Hinduísmo, que tem se espalhado em cada continente da terra. George Otis Jr. escreveu: "Enquanto o igreja avança para o ano 2000... multidões ainda esperam no vale da decisão; a questão é quem vai alcançá-los primeiro. Nunca antes a igreja teve que enfrentar tal diversidade de rivais comprometidos com os princípios do ativismo". (O Último dos Gigantes). Enquanto Deus escolhe seus vasos, e Seu sacerdócio real, não podemos ignorar nossa responsabilidade para com esta geração de pessoas, desde a África até a Ásia, da Europa até o Oriente Médio. Devemos entrar na batalha. É surpreendente a evidência de como a oração é efetiva e faz uma diferença no destino de pessoas e nações.
Certamente Deus está disposto a responder orações. Resta aos homens e mulheres que se agarrem as vastas promessas que Sua palavra contém sobre a oração. E.M. Bounds declara que "oração é a linguagem de um homem carregado com um sentido de necessidade... Não orar não é apenas declarar que nada é necessário, mas admitir a não realização dessa necessidade".
Por razões além do nosso entendimento, parece que Deus se fez dependente de nossas orações. Isso é particularmente verdade em como Deus depende da oração intercessória para preparar os não salvos para a salvação. Andrew Murray disse: "O intenso desejo de Deus de abençoar parece que de alguma maneira está limitado a Sua dependência em intercessão como a mais elevada expressão da disposição de Seu povo em receber e submeter-se totalmente ao exercício de Seu poder. "Além disso, R.A. Torrey escreveu: "... tem havido reavivamento sem muita pregação, mas nunca houve avivamento sem oração poderosa".
Necessitamos agora que Deus mova as nações da JANELA 10/40. Felizmente, é para esses momentos que Ele prometeu através do profeta Joel "derramar Seu Espírito sobre toda carne". Joel 2:28
Quando participamos em orar pelos países da Janela 10/40 podemos estar seguros de que Jesus estenderá Seu Reino através de nossa intercessão. Enquanto chegamos a Sua presença com corações limpos e cheios de fé sabemos que Ele prometeu: "Pede-me e te darei as nações por herança e os fins da terra por tua possessão". Sl.2:8.
VOCÊ CONHECE AS 62 NAÇÕES DA JANELA 10/40?
Conheça um pouco sobre as nações da Janela 10/40. Incentivamos você a participar de maneira mais direta no alcance destas nações...através da intercessão, ou até mesmo indo. A nossa oração é que ao ler essas informações, Deus esteja falando ao seu coração e te chamando para um compromisso verdadeiro e profundo para orar pelos povos menos evangelizados do mundo.
AS 62 NAÇÕES E O PERCENTUAL DE EVANGÉLICOS:
- ÍNDIA 1% - MAURITÂNIA  0 % - SUDÃO 3% - AFEGANISTÃO 0,02% - JAPÃO 3% - GUINÉ-BISSAU 1,2% - KUWEIT 0,5 % - BANGLADESH 0,2 % - BUTÃO 0,03 % - ARÁBIA SAUDITA 0,007% - GUINÉ 0,75 % - TAILÂNDIA 0,3 % - NIGER  0,1 % - KIRGHIZISTÃO 0,003 % - IRÃ 0,05 % - BUKINA-FASO 3 % - MALI 0,9 % - AZERBAIDJÃO 0,003 % - BENIM 2 % - INDONÉSIA 6 % - LAOS 1,9 % - SAARA OCIDENTAL 0% - EGITO 0,8 % - UZBKISTÃO 0,001 % - NEPAL  0,5 % - EMIRADOS ARABES 0,7 % - ALBÂNIA 5 % - MARROCOS 0,01 % - IRAQUE 0,5 % - SRI LANCA 0,9 % - ISRAEL 0,35 % - TADJIKISTÃO 0,001 % - CHINA 4 % - DJIBUTI 0,03 % - LEMEN 0,01 % - VIETNÃ 0,6 % - FORMOSA 3 % - BAHREIN 1,5 % - BRUNEI 0,06 % - LÍBANO 4,3 % - CATAR 0,007 % - TURKOMENISTÃO 0,001 % - ETIOPIA 10 % - BISMÂNIA 4% - TIBET 0,02 % - ARGÉLIA 0,01 % - LÏBIA 0,1 % - MALÁSIA 2 % - OMÃN 0,1 % - CAZAQUISTÃO 0,004 % - TUNÍSIA 0,001 % - CAMBOJA 0,05 % - TURQUIA 0,03 % - COREIA DO NORTE 0,5 % - SOMÁLIA 0,01 % - PAQUISTÃO 0,5 % - NIGÉRIA 17 % - MALDIVAS 0,1 % - JORDÂNIA 0,4 % - SENEGAL 0,1 % - SIRIA 0,1 % - MONGÓLIA 0,1 %.
Wal Cordeiro

Entrando na Sala do Trono


Desde que Jesus Cristo derramou seu precioso sangue na cruz, somente através do seu sangue o homem pode entrar na santa e maravilhosa presença de Deus. Razão por que esta escrito em Hebreus 10.19 “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus” . Quem proclama o evangelho sem colocar o sangue de Jesus na mensagem, falsifica a Boa Nova. Pois é o sangue de Jesus quem nos purifica de todos os pecados, não é a igreja, nem denominação religiosa ou rito sacramental. Porém uma grande parte das pessoas nunca se apercebeu que o homem precisa entrar na presença de Deus!
Muitos freqüentam as cerimônias religiosas e com isso acreditam estarem na Sala do Trono, o que é um grande engano. Conforme a denominação religiosa, muda a liturgia de culto, mas a grande maioria das liturgias procuram levar a congregação a entrar na presença de Deus, ou seja no Santo dos Santos. O problema é que entrar na sala do trono e encontrar-se com o Criador do universo é muito mais que um procedimento lógico-litúrgico,  é acima de tudo um ato de intercessão e intimidade com Deus.
De modo geral, num contexto ameríndio, onde a Igreja Católica Romana precedeu-nos na tarefa de proclamar a fé cristã, existem diversos conceitos religiosos equivocados que ao longo dos séculos foram lentamente pairando sobre o pensamento social coletivo.
Um deles é a pseudo idéia que a igreja é a casa de Deus. Na Nova Aliança, fica claro que Deus não habita mais em templos feitos por mãos humanas, mas sim dentro de todos aqueles que receberam a Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador. Atos 7:47-50 “E Salomão lhe edificou casa; mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso? Porventura, não fez a minha mão todas estas coisas?”
 1 Coríntios 6:19 “Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?”
Aquele local físico, onde habitualmente nos reunimos para congregar torna-se cheio da presença de Deus, na proporção em que as pessoas que convergem para aquele endereço estão cheias do Espírito Santo. Assim, em suas reuniões públicas o (1o)Senhor é invocado, o (2o)Espírito Santo encontra liberdade para agir (2 Co 3:17) e (3o)ocorre a manifestação de sua doce e santa presença, bem como do seu poder e dons.
A presença de Deus é revelada em diversos episódios das sagradas escrituras,  mas a grande maioria dos cristãos confundem a (1)onipresença de Deus, com a (2)presença manifesta de sua glória.
Sabemos que Deus vê todas as coisas e que sua onipresença é sobre toda a terra. Isso é diferente de afirmarmos que todos os lugares são Deus, logo o panteísmo religioso não corresponde a verdade. Geralmente crescemos com o conceito de que Deus esta nos vendo, em todos os lugares... isso justifica nossos avós ao dizerem: - “não faça isso, pois Deus esta vendo!”. Outro pensamento coletivo errôneo é o da teologia universalista de que todos os caminhos levam a Deus.
A Bíblia nos afirma em Mateus 18:20 “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali eu estarei no meio deles”, essa é uma verdade a respeito da presença de Deus. Muitos crêem que Deus esta presente em suas reuniões, pois “sentem um arrepio na coluna”. Quando vão ao culto e não sentem o “arrepio na coluna”, retornam frustrados para suas casas achando que por algum motivo Deus não se fez presente.
Baseado em Mt 18:20, sabemos que isso é uma falta de maturidade espiritual, pois independente de sentirmos ou não “arrepios na coluna”, sabemos que Deus esta presente em nossas reuniões pelo simples e suficiente fato da palavra d’Ele nos garantir isso! Eu creio na Bíblia, ela  diz que onde dois ou três estiverem reunidos em nome do Senhor, ali Deus se fará presente. Logo eu creio que Ele esta presente, independente do que sentir ou não, e acabou! Isso é onipresença de Deus e muitos se dão por satisfeitos com essa certeza!
Porém o fato de Deus ser todo (oni) presente, não implica em que Ele esteja manifestando o seu poder, sua unção ou dons espirituais. Essas manifestações sobrenaturais não acontecem em virtude da onipresença divina, mas sim em virtude da presença manifesta de sua glória, (shekiná, doxa)...
A presença manifesta de Deus é diferente de sua onipresença. Em muitas reuniões, Deus esta presente, esta operando individualmente nos corações das pessoas e nós não conseguimos perceber. Deus tem um jeitinho todo especial para falar com cada pessoa, Ele conhece nossa estrutura melhor que nós mesmos e sabe qual a forma mais eficiente para se revelar a cada um de nós.
Porém, é possível haver a presença de Deus em uma reunião e não haver ação por parte dele. O fato de Deus estar presente não significa, que Ele esteja operando, manifestando seu poder, nem que o Espírito Santo tenha recebido liberdade para fluir.
A grande maioria das pessoas, jamais percebeu que a presença manifesta da glória do Senhor é que faz a diferença em suas vidas. Muitos de nós estamos programados a nos dar por satisfeitos apenas em ir a igreja,  encontrar com os amigos, trocar gentilezas e quem sabe até sairmos para almoçar juntos, depois do culto... nada além disso.
Porém Deus não esta satisfeito quando fazemos de sua igreja um simples clube social de convivência, onde Jesus comparece em nossas reuniões para ficar ali apenas nos observando. Deus procura por um povo que invoque o seu nome, manifeste sua glória entre as nações e periodicamente tenha momentos especiais de encontro com Ele, esses encontros sempre serão transformadores, as pessoas que comparecerem a essas audiências celestiais sempre sairão com seu caráter, temperamento, personalidade, lembranças do passado ou até mesmo seu corpo físico (...) transformados, conquanto a glória do Senhor tenha sido manifesta naquele lugar.
Infelizmente, alguns líderes acreditam que o poder transformador das vidas de suas ovelhas esta centralizado em toda a sua oratória, teologia sistemática, hermenêutica, exegese, psicologia pastoral ou outras habilidades pessoais. Inconscientemente idolatram a si mesmo, e as suas habilidades acadêmicas, colocando-os num grau de importância superior a presença manifesta da glória de Deus. Geralmente são líderes feridos, frustrados com a vida, alguns vindos de famílias miseráveis que apenas conseguiram subir na vida, graças aos seus esforços próprios e depois de reconhecidos como ministros do evangelho procuram suprir todo seu complexo de inferioridade, auto-afirmando suas grandes realizações e habilidades pessoais.
A Bíblia não afirma que somos transformados de culto em culto, nem de reunião em reunião, muito menos de grandes realizações em grandes realizações, mas sim de glória em glória. Todas as habilidades acadêmicas, são muito importantes para a formação de líderes saudáveis e eficientes, porém jamais poderão substituir a importância da presença manifesta do Senhor e de seu poder. 2 Coríntios 3:18 “Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em  glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.”
O que é a Sala do Trono?
Você deve estar pensando, onde fica e como pode experimentar esse lugar cheio da presença manifesta da glória de Deus, onde o seu poder flui abundantemente, em cuja presença não há dor, sofrimento, depressão, angústia, enfermidade, mas apenas amor, santidade e fonte de vida. Somente na presença de Deus  o  cansado é fortalecido, o abatido recebe renovo, o doente é curado e o oprimido é liberto.
 Precisamos aprender o caminho, que nos leva aos braços do Pai celestial, pois ali na sua presença todos joelhos se dobram e toda língua confessa. Esse caminho é especialmente  alegorizado no Antigo Testamento pelo caminho que o Sumo Sacerdote realizava até o Santo dos Santos (Levíticos 16 e 17). Na Nova Aliança Jesus percorreu esse mesmo caminho por amor a nós, caminho que culminou na cruz do Calvário, onde o véu que separava o Santo dos Santos foi  rasgado. Por isso, hoje nós temos livre acesso ao Pai.
Levítico 16:2 “Então, disse o SENHOR a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque aparecerei na nuvem sobre o propiciatório”.
 Êxodo 26:33-34 “Pendurarás o véu debaixo dos colchetes e trarás para lá a arca do Testemunho, para dentro do véu; o véu vos fará separação entre o Santo Lugar e o Santo  dos Santos. Porás a coberta do propiciatório sobre a arca do Testemunho no Santo dos Santos.”
Em João 14:6  Jesus declarou-nos: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Cristo levou sobre si os nossos pecados na cruz, por seu sangue somos perdoados e temos livre acesso ao Pai. O véu que nos separava, já não separa mais, pois foi rasgado de cima a baixo (Mateus 27:51), simbolizando uma ação que começou em Deus e culminou no homem.
O caminho que na Antiga Aliança, apenas o Sumo Sacerdote podia trilhar, agora esta livre para todos nós trilharmos, não precisamos de santos, nem intermediários para falarmos com Deus, pois Cristo Jesus já nos mostrou o caminho e hoje somos livres para adora-lo.
Hebreus 9:9-14 “É isto uma parábola para a época presente; e, segundo esta, se oferecem tanto dons como sacrifícios, embora estes, no tocante à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto, os quais não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma.
Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação,  não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!”
 Romanos 8:35-39 “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”
A Sala do Trono é o lugar onde Deus esta assentado, onde constantemente recebe louvor e adoração. Jesus esta a sua destra e de todas as descrições bíblicas sobre esse lugar, creio que a melhor seja a que João recebeu em Apocalipse 4:1b-11 “...falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas. Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado; e esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônio, e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda. Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro. Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus. Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, e também, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás. O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando. E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir. Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos, os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.”
Esse não é um lugar físico que naturalmente podemos chegar até lá, mas um lugar espiritual onde muitas pessoas diariamente entram para conversar com seu Criador. Alguns comparecem na presença de Deus para lhe apresentar suas petições, outros apenas para somar a sua adoração à dos vinte e quatro anciões e quatro seres viventes, outros simplesmente entram na presença do Rei do Universo para apresentar-lhe toda sua gratidão...
O fato é que podemos e devemos entrar nessa sala do trono, a fim de termos uma audiência com Deus e sairmos desse lugar transformados. Esses encontros devem ser freqüentes, e jamais esporádicos, quanto mais tempo gastarmos na presença de Deus, mais semelhantes a Maria, irmão de Marta  seremos, aquela que escolheu a melhor parte (Lucas 10:38-42 e II Coríntios 3:18).
Em alguns momentos, não sabemos se fomos arrebatados a presença de Deus ou se foi o céu que desceu onde estávamos reunidos. Diversos personagens tiveram esse tipo de experiência sobrenatural.
Hebreus 6:4-5 “É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes da era vindoura,...” Creio que tanto na dispensação da lei, quanto hoje, na atual era de dispensação da graça, Deus pode abrir “janelas” e manifestar um pouquinho dos “poderes da era vindoura” em nossas reuniões. Deus não é obrigado a realizar tais manifestações de poder em resposta aos nossos desejos egoístas... mas Ele pode o realizar em resposta a sua soberana vontade. Quando isso acontece, sinais do Reino de Deus marcam essas reuniões, paralíticos andam, cegos vêem, surdos ouvem, endemoninhados são libertos e principalmente, o maior de todos os milagres: pecadores se arrependem e nascem de novo.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Verdadeira Intercessão


Por isso disse que os destruiria, não houvesse Moisés, seu escolhido, ficado perante ele na brecha, para desviar a sua indignação, a fim de não os destruir. Sl 106:23 

O que é a intercessão?
É pedir algo a favor de alguém. É solicitar ajuda para um outro. É a obra de alguém que se coloca entre um que tem uma necessidade e aquele que pode supri-la. Algo que ignoramos às vezes é que não é necessário que aquele que tem a necessidade esteja ciente que o outro está intercedendo. Talvez seja uma obra maior, justamente a intercessão feita em prol daqueles que ignoram o perigo que correm e não sentem nenhuma necessidade de ajuda.

Será que, no fundo, queremos algum reconhecimento por parte dos perdidos que, sim, precisam desesperadamente de ajuda?

Será que sentimos a indiferença daqueles que não têm Cristo como uma rejeição da nossa ajuda em oração, em levar a Palavra, em convidá-los a uma atividade da igreja?

E, será que isso dói em nós porque estão rejeitando a Cristo, ou porque estão nos ignorando?

Verdadeira intercessão não requer reconhecimento. Um homem ou uma mulher, um povo ou uma nação inteira podem demonstrar total indiferença à ajuda que tanto precisam. Mas, se Deus nos chamou à missão de orarmos por eles, isso pode até ser a forma mais pura e santa de intercessão.

Como teria sido se Moisés não tivesse ficado na brecha? Deus estava prestes a destruir uma nação inteira. O povo escolhido de Deus seria aniquilado. Talvez teria havido uma Raabe, mas, não haveria nenhum Boaz. Poderia ainda haver uma Rute, mas não haveria um Obede, nem Jessé, nem Davi. A questão não é somente quem escreveria os Salmos, mas, quem receberia a promessa do trono e a linhagem do Messias?

Deus mandou Moisés não interferir. Ele até prometeu a Moisés um povo melhor, mais forte e numeroso no lugar de Israel. Mas, Moisés pediu que Deus cedesse e não destruísse aquele povo. Por que ele intercedeu por um povo rebelde, pecaminoso e de dura cerviz? Por que ele pediu a Deus que ele os poupasse? O ovo não demonstrou a menor preocupação para com sua própria salvação. Por que Moisés se importou?

É difícil compreender porque Moisés intercederia por um povo que nem compartilhava sua preocupação nem desejava sua ajuda. Mas, não fosse a intercessão de um homem, uma nação inteira teria sido destruída. Um povo inteiro foi poupado pela oração de um único homem.

Talvez é por isso que chamamos de “ficar na brecha”. A brecha está lá porque não há quem a preencha. E, muitas vezes, basta apenas um para fazê-lo. Diferente do soldado, aquele que fica na brecha em oração não arrisca sua vida, contudo, arrisca-se a perder aquilo para o qual ele deu sua vida. Moisés aceitou aquele risco. Jesus também o aceitou. Será que nós faremos o mesmo?

E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. - Lucas 23.34

Pai, eu lhe agradeço que, enquanto eu ainda era um despreocupado, ignorante pecador, alguém estava orando por mim. Eu lhe agradeço pela intercessão dos meus pais. Hoje, agradeço-lhe especialmente pelas orações daqueles que se preocuparam comigo, nunca sabendo se eu ia responder, ou não. E, sobretudo, agradeço-lhe por Jesus, que ficou na brecha por mim, não somente na oração, mas com a sua vida. Eu também quero interceder por outros, seja qual for o resultado. Amém.
Dennis Downing

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Por que Jesus orava?

Jesus orava. Nós podemos ver, em nossas próprias limitações e necessidade, razões para orar. Mas, o que estava atrás das orações de Jesus? Jesus é Divino, Todo-poderoso, o Eu Sou, Jeová. Que necessidades suas poderiam ser satisfeitas com oração? Contudo, ali estava ele em forte choro, lágrimas e devoção, orando (Hebreus 5:7).

Quando ele tomou a humanidade sobre si mesmo, ele ainda era aquele que sempre existia, e existe. Mas, por muitas razões no plano de Deus, por ter sido gerado como um homem, ele tomou voluntariamente a relação de Filho para Pai, e aprendeu a obediência. Esta posição estabelecia, não somente identidade carnal conosco, mas identidade moral também, na exigência de sujeição.

Tendo vindo para fazer a vontade de outro, ele era guiado pelo Espírito (Lucas 4:1,14), e operava milagres pelo poder do Espírito Santo (Atos 10:38), e não pela sua própria vontade (Marcos 5:30). Ele orava porque confiava na providência do céu.

O reconhecimento desta providência levou a orações de agradecimento. Ele agradecia a Deus pelo alimento
(Mateus 15:36). Outra oraçao de agradecimento demonstrava sua associação com o Pai, para que aqueles que estavam na ressurreição de Lázaro pudessem entender que ele tinha sido enviado por Deus (João 11:41-42). Nossas orações podem identificar-nos com Deus.

Eu cresci num lugar e num tempo quando as pessoas eram muito modestas na expressão pública de fé. Seria "exibição" dar graças num restaurante. Mas, agora, eu creio que é bom para o mundo ver que há aqueles que reconhecem Deus como fonte de bênçãos, recebendo seu alimento com agradecimento, mesmo em público, desse modo expressando relação, como Jesus o fez. Para evitar o exibicionismo, pode-se fechar no quarto para orações mais longas.

Enfrentando arrogância intelectual, Jesus dava graças pelo propósito partilhado com respeito à verdade, escondida dos orgulhosos que apreciam suas próprias respostas, mas revelada aos humildes que a buscam (Mateus 11:25-26). Do mesmo modo, quando nossos propósitos estão em harmonia com o de Deus, não seremos abalados pelas pessoas notáveis desta escuridão. Daremos graças a Deus porque as insolentes celebridades do mundo não definem a verdade.

Jesus orava antes de iniciar a obra de Deus. Ele passou toda a noite orando antes de nomear os Doze (Lucas 6:12). Todos os pormenores desgastantes para iniciar uma obra não deverão inibir a oração, mas ordená-la. Continuar avante rumo à "glória de Deus" com uma petição inadequada sugere egoísmo e demasiada confiança em si mesmo.

O cansaço depois da ação também encontrou Jesus em oração. Ouvindo falar da morte de João, Jesus procurou a solidão, mas foi tragado pela maré humana que o seguia. Depois de curar os seus doentes, de alimentá-los, e de mandar embora seus discípulos, ele subiu a um monte para orar (Mateus 14:13-21). Seguindo-se outros dias estafantes, ele buscou alívio num lugar deserto (Marcos 1:25; Lucas 5:12-16), para orar.

Quando estamos muito pressionados, as orações de Jesus oferecem um melhor exemplo do que o sono desesperado de Elias, depois do triunfo sobre os profetas de Baal. Percebeu? A conseqüência do triunfo pode levar à decepção e à depressão. A fadiga pode trazer a vulnerabilidade e a tentação quando a oposição é implacável. Jesus encheu períodos em seguida a grande atividade com oração. Isto restaura a força, confiando na Fonte do triunfo.

A petição e a intercessão estão ligadas na oração de Jesus precedendo o Getsêmani (João 17). Ele apreciava a comunhão com o Pai. Ele também ansiava por uma maior comunhão que tinha sido rompida pela sua encarnação. A comunhão se tece por meio da oração. A intimidade com Deus leva a oração. Mas a necessidade reconhecida por maior intimidade é buscada adequadamente e efetivada na oração.

Outra marca dessa oração era a preocupação com outros, mais tarde exprimida na notável oração depois que Satanás procurou a queda de Pedro. Jesus orou para que a fé de Pedro não falhasse. Isto ensina-nos mais do que entendemos. Ele pediu ao Pai por algo que exigiria um ato de vontade por um outro. Desde que Deus não compeliria Pedro contra sua vontade, Deus tem que ter meios providênciais que podem afetar nossas escolhas ou, então, por que Jesus pediria? Um auxílio óbvio a Pedro foi o conhecimento de que Jesus oraria por sua fé. O conhecimento de nossas orações, por aqueles por quem oramos, pode ser acrescentado aos fatores favoráveis dos outros meios de Deus quando oramos.

Estas são algumas coisas que ocasionaram as orações de Jesus: sua sujeição e confiança, o agradecimento, o início de uma obra, o fim de um trabalho, a necessidade e o desejo de uma comunhão com Deus, a necessidade de outros verem esta comunhão, e a intercessão pelos outros. E, naturalmente, a necessidade de força no jardim. E minhas orações? Que sejam como as de Jesus!

- por Dale Smelser